O objetivo deste estudo foi avaliar a correlação entre os achados clínicos e de imagem com pior evolução clínica em pacientes com diagnóstico confirmado de vírus influenza A H1N1. Pacientes com teste viral positivo para influenza A H1N1 em 2016 e resultados de radiografia (RC) e/ou tomografia computadorizada (TC) de tórax tiveram seus dados clínicos e de imagem revisados. Hospitalização, internação em unidade de terapia intensiva ou óbito foram definidos como piores desfechos clínicos. A associação entre características clínicas e de imagem e pior desfecho foi calculada em modelo de regressão logística. Oitenta dos 160 (50%) pacientes eram homens, com idade média de 43 ± 19 anos. Os sintomas mais comuns foram: sintomas gripais 141/160 (88%), dispneia (25/160, 17%) e dor torácica (7/160, 5%). Anormalidades na RC foram detectadas em 8/110 (7%) pacientes, e 43/59 (73%) pacientes apresentaram TC anormal. As seguintes variáveis estiveram associadas a piores desfechos clínicos: presença de diabetes mellitus (DM), hipertensão, dispneia, dor torácica, RC ou TC alterada independentemente do tipo de achado, TC com consolidação ou opacidade em vidro fosco. A presença de DM, hipertensão, dispneia, dor torácica ou RC ou TC anormais na admissão foram associados a piores desfechos clínicos em pacientes com infecção pelo vírus influenza A H1N1. Assim, o uso de recursos clínicos e de imagem prontamente acessíveis na admissão pode ter um papel na avaliação de pacientes com infecção pelo H1N1. RC ou TC anormal independente do tipo de achado, TC com consolidação ou opacidade em vidro fosco. A presença de DM, hipertensão, dispneia, dor torácica ou RC ou TC anormais na admissão foram associados a piores desfechos clínicos em pacientes com infecção pelo vírus influenza A H1N1. Assim, o uso de recursos clínicos e de imagem prontamente acessíveis na admissão pode ter um papel na avaliação de pacientes com infecção pelo H1N1. RC ou TC anormal independente do tipo de achado, TC com consolidação ou opacidade em vidro fosco. A presença de DM, hipertensão, dispneia, dor torácica ou RC ou TC anormais na admissão foram associados a piores desfechos clínicos em pacientes com infecção pelo vírus influenza A H1N1. Assim, o uso de recursos clínicos e de imagem prontamente acessíveis na admissão pode ter um papel na avaliação de pacientes com infecção pelo H1N1.